Ah,
sinto tanto a minha falta em meio à multidão...
Onde estou?
Perdida entre tagarelas que não sentem a menor falta de si mesmos
e suas vozes machucam meus ouvidos, que não tem escolha...
carregadas de vazio, discorrem sobre as mais insignificantes das insignificâncias
e dão tons de importância à suprema irrelevância
e assim, os cativos da banalidade dominante continuam suas vidas em direção ao calabouço final da morte
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